terça-feira, 4 de maio de 2010

Jovens são dependentes de mídias sociais


Um estudo recém-publicado pela Universidade de Maryland (EUA) indica que alunos de colégios americanos podem estar, literalmente, viciados em mensagens instantâneas e redes sociais. Na pesquisa, os estudantes usaram expressões comuns a dependentes de álcool e drogas para descrever o que sentem quando precisam ficar sem esse tipo de informação: “em abstinência”, “fissurado”, “muito ansioso”, “extremamente inquieto”, “em estado miserável”, “palpitante” e “louco”.

A pesquisa, que obrigou 200 estudantes a ficar offline por 24 horas e foi baseada em relatos escritos após a experiência, coletou depoimentos alarmantes. “Estou claramente viciado e a dependência é doentia”, disse um dos entrevistados. “Mandar mensagens de texto para meus amigos me dá uma constante sensação de conforto”, contou outro.

A conclusão dos pesquisadores é de que, além de não desejarem, talvez os jovens não sejam capazes de abandonar as mídias sociais. “Ficamos surpresos com a quantidade de vezes em que eles disseram estar ‘incrivelmente viciados’”, reportou Susan D. Moeller, a diretora do projeto. Para responder ao estudo, os estudantes escreveram o equivalente a um livro de 400 páginas contando o que sentiram no período de abstinência. “Ficar sem essas mídias significa, para eles, ficar sem os amigos e a família”.

Apesar de alguns dos entrevistados revelarem assistir a telejornais, eles não têm o costume de se informar em sites de notícia ou escutar jornal no rádio do carro. O curioso é que esses jovens sabiam de acontecimentos bem específicos. Como eles conseguem se manter atualizados? Na verdade, informações de todos os tipos chegam às redes sociais, como Facebook e Twitter. Se algo lhes despertar muito a atenção, aí sim, eles procuram mais detalhes.

fonte:ig.com.br/igjovem

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